Parque Arqueológico do Vale do Côa

Parque Arqueológico do Vale do Côa

Nome:
Parque Arqueológico do Vale do Côa

Localização:

Parque Arqueológico do Vale do Côa/Museu,
Rua do Museu 5150-610 Vila Nova de Foz Côa

Contactos:

Contacto: +351 279768260/1
E-mail: pavc@igespar.pt

Coordenadas GPS: 41º02’N 07º07’O

Distrito: Guarda
Concelho: Vila Nova de Foz Côa

Como Chegar

O Parque Arqueológico do Vale do Côa situa-se no interior norte de Portugal, junto à fronteira com Espanha.
As principais vias de acesso são:

Vindo do Sul: A23 – A25 – N102/IP2
Vindo do Litoral e Norte a A25 – N102/IP2
Vindo de Espanha – N322 desde Vilar Formoso

Tipo de Ponto Turístico:
Arqueologia ( Gravuras Rupestres)

Informação de interesse:

O Parque Arqueológico do Vale do Côa foi criado em Agosto de 1996 tendo como objectivos gerir, proteger, musealizar e colocar em visita pública a arte rupestre do Vale do Côa.

A arte do Côa foi classificada como Monumento Nacional em 1997 e Património da Humanidade em 1998 pela UNESCO com os seguintes critérios:

“A arte rupestre do paleolítico superior do Vale do Côa é uma ilustração excepcional do desenvolvimento repentino do génio criador, na alvorada do desenvolvimento cultural humano;
A arte rupestre do Vale do Côa demonstra, de forma excepcional, a vida social, económica e espiritual do primeiro antepassado da humanidade”.

Em Agosto de 2010 a extensão do Vale do Côa em Espanha, Siega Verde, foi inscrita na lista de património mundial do Comité do Património Mundial da UNESCO. Esta estação rupestre situa-se junto ao rio Águeda, um afluente do Douro, a poucos quilómetros da fronteira portuguesa de Vilar Formoso, em Villar de la Yegua, Salamanca e integra 94 painéis espalhados por 15 quilómetros, com mais de 500 representações de animais e alguns signos esquemáticos que foram descobertos no final dos anos oitenta. As semelhanças com as gravuras de Foz Côa permitiram assegurar que as gravuras de Siega Verde foram realizadas pelos homens do Paleolítico Superior, entre 20 mil e 12 mil anos antes da nossa era, sendo contemporâneas das do Côa.

A arte rupestre
O Vale do Côa é considerado como um dos mais importantes sítios de arte rupestre do mundo e é o mais importante sítio com arte rupestre paleolítica de ar livre. Aqui foram identificados cinco dezenas de núcleos de arte, ao longo dos últimos 17 quilómetros do Rio Côa, até à sua confluência com o Douro.
Estes núcleos apresentam gravuras datadas, na sua maioria, do Paleolítico superior (mais de 10.000 antes do presente) mas o vale guardou também exemplos de pinturas e gravuras do Neolítico e Calcolítico, gravuras da Idade do Ferro e dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX, altura em que os moleiros, os últimos gravadores do Côa, abandonaram o fundo do vale.
Diferentes homens e mulheres deixaram a sua marca nas rochas, desde há cerca de 25.000 até à contemporaneidade.

Informação Adicional:

A gestão das visitas às gravuras é feita pelo Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), sediado em Vila Nova de Foz Côa, junto do qual devem ser feitas as respectivas inscrições para o efeito. A visita requer uma marcação prévia, que pode ser feita através do telefone 279 768 260. Não obstante os variados “sítios” com gravuras, encontram-se organizadas as visitas aos núcleos da Canada do Inferno (a partir de Vila Nova de Foz Côa), Penascosa (a partir de Castelo Melhor) e Ribeira dos Piscos (a partir de Muxagata).

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