O Douro pode estar em risco de perder a designação Património da Humanidade

Municípios do Douro pedem entidade única para a região

Recentemente encontramos uma notícia num blog que nos parece importante publicar aqui. Pensamos que o melhor mesmo era transcrever na integra:

Alguns municípios do Alto Douro Vinhateiro manifestaram vontade de que seja criada uma entidade única para gerir a região, avançou o jornal GRANDE PORTO recentemente. O pedido surge depois de Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura, ter avisado que a região poderá estar em risco de perder a classificação de Património da Humanidade.

Em declarações ao mariajoaodealmeida.clix.pt, Francisco Lopes, Presidente da Câmara Municipal de Lamego, explicou que há várias entidades na região, como a Direcção-Geral da Cultura, a Estrutura de Missão e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, mas que nenhuma tem essa missão específica de gerir o território e tudo o que ele envolve. «Enquanto Região Demarcada ligada aos vinhos, a situação está mais ou menos assegurada mas no que toca à gestão do bem classificado como Património Mundial há uma grande indefinição. Desde o início desse processo e da extinção do Gabinete do Alto Douro Vinhateiro que penso que falta aqui uma entidade única que defenda o património, com funções claras, atribuídas politicamente e definidas na lei», explicou o autarca.

Apesar de discordar do secretário de Estado no que toca à perda do estatuto de Património Mundial, o autarca afirma que é preciso dinamizar a marca. «Desde que o Douro é Património Mundial que não ganhamos nada com isso. Nem temos mais turistas, nem vendemos mais vinho», disse ao GRANDE PORTO. Na opinião de Francisco Lopes, a gestão poderia ser entregue à Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro). «A CIM Douro seria uma hipótese dado que estamos numa situação financeira complicada e é difícil criar uma nova entidade. Seria uma forma de conter custos e poderia suprir essa função, tendo o Governo e os municípios a ajudar na gestão. Mas para isso é preciso vontade política», explicou ao nosso portal. O autarca adiantou ainda que está a fazer os possíveis para fomentar o diálogo. «Há ainda muita indefinição nesta matérias e é preciso diálogo. Nós vamos promover em finais de Outubro, início de Novembro uma conferência que junta os municípios do Douro Sul em que vão ser abordadas estas e outras questões», concluiu.

O mariajoaodealmeida.clix.pt tentou obter mais esclarecimentos por parte de Artur Cascarejo, presidente da CIM Douro, mas até ao fecho desta edição não foi possível.  Ao autarca de Lamego junta-se José Tulha, Presidente da Câmara Municipal de São João da Pesqueira. Em declarações ao GRANDE PORTO, o autarca considerou importante a definição de uma entidade responsável pela gestão, concordando com a uniformização de uma entidade já existente.”

Fonte: http://www.mariajoaodealmeida.com/
Esperemos que não passe de rumores…
E vocês o que acham disto?

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One Comment

José on at says:

Para quem não sabe, poderá mesmo perder se for construído aquele aborto que para nada serve senão para atentado ao património e Ambiente que é a barragem do Tua. Esse senhor Cascarejo disse o quê? Ele é um defensor da barragem, somente porque «sim senhor primeiro-ministro»…
Está tudo em http://www.linhadotua.net

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